Fundado em 1530 por Simão Correia, capitão de Azamor, este edifício acolheu, a partir de 1541, monges franciscanos alocados à Província da Piedade. Constituído por uma igreja, o elemento mais antigo e dedicado a Nossa Senhora da Esperança, e um claustro de dois pisos, ambos de desenho maneirista e possuía também um pequeno ancoradouro.
O convento conheceu o início da sua decadência com o terramoto de 1755 e aquando da sua venda a particulares no decurso da extinção das Ordens Religiosas em 1834, viu-se consumido por um incêndio quando era utilizado como depósito de cortiça por Jerónimo Baudílio Buísel. Este venderia o edifício a João António Júdice Fialho, que o utilizou como apoio ao complexo fabril que possuía na zona de S. Francisco. De propriedade privada, não é possível realizar visitas ao espaço. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.