Inaugurada em 1902 pelos irmãos Feu, de Ayamonte, a fábrica de conservas instalada na zona de S. Francisco encerrou a sua actividade nos anos 80, tendo sido adquirida em hasta pública pelo Município de Portimão com vista à implementação do Museu de Portimão.
Uma das maiores unidades fabris da cidade durante o período em que a indústria conserveira era o grande ganha-pão da economia local, dispunha de secções de cheio (onde era operado o peixe), vazio (onde era produzida a lata, num corpo entretanto demolido que se situava do outro lado da R. D. Carlos I e que ligava ao edifício principal através de carris) e ainda um estaleiro naval ligado ao alçado sul. Foi sobretudo sob a gestão de Cayetano Feu Marchena que a firma Feu Hermanos conseguiu maior destaque e protagonismo, e da qual esta fábrica era o “porta-estandarte”